Leituras de Férias 2020 -"Ulisses"

 

Nesta semana, li o livro “Ulisses” de Maria Alberta Menéres.

Gostei do livro porque é divertido, criativo e empolgante. A personagem que eu queria realçar é Ulisses. Este herói parte numa viagem longa e aventureira pelos mares desconhecidos.

Foi através da sua ideia de usar um cavalo de madeira (cavalo de Troia) que ajudou os gregos a vencer os troianos. De regresso à sua pequena ilha de Ítaca, luta contra Polifemo, ciclope monstruoso, sereias encantadoras e a feiticeira Circe.

Ulisses passou durante anos em viagem e a mulher estava a ficar preocupada porque teria de casar com outro homem, se ele não voltasse em breve. Mas Ulisses não a dececionou e fez-lhe uma surpresa. Quando chegou, passados 20 anos de ausência, vestiu-se de mendigo e foi pedir esmola para o palácio onde vivia com a mulher. Penélope convidou-o a entrar e a dormir aquela noite no palácio, sem o reconhecer.

O filho de Ulisses, Telémaco, ajudou-o a afastar os pretendentes que se queriam aproximar. Nessa altura, Ulisses revelou a sua verdadeira identidade e ficou com Penélope e Telémaco.

Este conto ensina que não podemos desistir dos nossos objetivos e devemos apoiarmos no amor que temos a nossa família e a nossa terra, para ultrapassarmos obstáculos difíceis e medos que nos paralisem. A amizade e a fidelidade dos seus marinheiros também é um ponto forte. Ulisses prova com a sua atitude que é importante saber pensar estrategicamente!

                                                                                                                                        Pedro M.

Leituras de Férias 2020 - "Contos Gregos"

“Contos Gregos” de António Sérgio é o meu primeiro livro das férias de 2020. Tem 3 histórias: Filémon e Báucis, a Histórias dos Argonautas e o Cão de Ulisses.

Na primeira história, aparece um casal que recebe em sua casa dois deuses disfarçados, Mercúrio/Hermes e Júpiter/Zeus. O casal, apesar de ter pouca comida, foi recetivo e dava-lhes toda a comida que tinham. Assim, os deuses recompensaram-nos e fizeram com que tivessem pão e leite infinitos. Quando o casal descobre que são deuses, deseja morrer juntos. Júpiter concretizará o desejo, pois começaram a transformar-se em árvores ao morrer. Para sempre ficaram entrelaçados com os seus ramos e acolhiam todas as pessoas na sua sombra. Sem dúvida que há uma lição de amor e bondade. Todos nós devemos acreditar que quando a nossa vida é feita de amor e bondade seremos recompensados.

De seguida, surge a história mais longa das três, a aventura dos argonautas comandados por Jasão. Não vou contar detalhes desta longa história, apenas vou falar da coragem e bondade do Jasão. Este herói conseguiu ultrapassar desafios perigosos até conseguir o velo de oiro. Teve ajuda da feiticeira Medeia, com quem casaria, e a fidelidade dos seus marinheiros. O seu navio Argo aparece numa constelação.     Esta narrativa transmitiu-me que temos de ter coragem e enfrentar os nossos medos. Sozinhos é quase impossível, precisamos de ter amigos fiéis e acreditar que há pessoas a ajudar.

Hachiko, o cão que esperou pelo dono 9 anos

O cão de Ulisses, também se chama Argo, protegeu a sua família, Penélope e Telémaco durante 20 anos. Logo que Ulisses voltou de Troia, o cão dele foi o único a reconhecê-lo, embora ele estivesse disfarçado. Ficou tão entusiasmado que acabou por não aguentar a emoção. Já velho, morreu. Penso que esta narrativa demonstra a fidelidade total dos animais. O cão é o animal doméstico que melhor retrata o amor incondicional e para sempre. Nunca esquecem o seu dono!

A minha opinião sobre estes contos é que são muito educativos e ensinam todos uma lição.

Se queres saber mais sobre Hachiko clica aqui

                                                                                                                              Pedro. M

Outro texto...

O Príncipe era bastante alto e magro, parecia uma torre. Tinha um rosto oval, onde dava nas vistas a sua cabeleira ruiva aos caracóis e também os seus olhos azuis, iguais ao oceano mais límpido e puro. Com as suas mãos compridas segurava firmemente a sua poderosa espada, defensora dos mais fracos.

Gostava do mundo do espetáculo, por isso o teatro era uma arte que o fascinava. Era gentil e atencioso com as pessoas. Os seus súbditos respeitavam-no e admiravam-no por ser muito trabalhador e destemido. Sonhava encontrar uma princesa bondosa e bonita para casar com ela, protegê-la e viverem felizes para sempre. 

Texto Que eu fiz no ensino à distância no 3.º período

Rui passeava na rua, quando um relojoeiro que estava dentro da sua loja se dirige a ele e pergunta-lhe se pode ajudá-lo.

Rapidamente, o rapaz quis saber se  uma rapariga tinha entrado lá. O dono da loja disse-lhe que ninguém tinha entrado!

         De seguida, como Rui insistia no facto de a ter visto, o relojoeiro dá-lhe o conselho para desconfiar do que os olhos vêem, pois podem enganar. Também lhe diz que já estava sentado  há muito tempo e não viu nenhuma rapariga.
Neste momento, Rui afirma que a loja é muito antiga e o jornal que estava na mesa de madeira tinah quase cinquenta anos

         Logo de seguida, o relojoeiro comenta que os jornais são todos iguais, tudo é igual e tudo se repete. Até em tom misterioso conta que há cem anos um rapaz como ele tinha entrado numa loja igual a esta, onde havia um velho como o relojoeiro.

         O Rui ignora, não acreditava nele. Os velhos, algumas vezes, vivem histórias fora do tempo.Mas reparou numa coisa: a loja tinha o mesmo aspeto da loja onde a mãe dele morreu...